s/título- série excertos,
2007, acrílico e colagem s/tela, 30x30cm cada elemento
2007, acrílico e colagem s/tela, 30x30cm cada elemento
De sentimentos decorados
Com letras por pendurar.
Tatuamos o corpo com histórias intermináveis.
Não vivemos só em fios
Cortantemente estendidos
Entre as vozes mudas de cada um.
Percorremos o som de cada Teia.
Não usamos máscaras feitas à medida
Do abismo que se encerra
Labirinticamente dentro de todos nós.
Herdamos o fio de Ariadne.
Não descemos os mesmos degraus
Que se alojam discretamente
Nas ruínas das nossas almas.
Colocamos novas pedras na Torre de Babel.
Não apagamos a lua da noite
Quando amamos, em segredo,
A luz do dia que nos desperta.
Procuramos sempre o momento exacto.
Não queremos mais do que a dose certa
Da vida servida a quente
Sobre o prato frio da morte como vingança.
Vivemos o amanhã no dia de hoje.
Não sabemos tudo o que queremos
Mas despimos o corpo da ignorância
Quando nos reflectimos perante as questões.
Descansamos na doce esperança.
Não temos o que queremos
Porque encetamos uma luta diária
A cada esquina do amanhecer.
Adiamos a perfeição.
Com letras por pendurar.
Tatuamos o corpo com histórias intermináveis.
Não vivemos só em fios
Cortantemente estendidos
Entre as vozes mudas de cada um.
Percorremos o som de cada Teia.
Não usamos máscaras feitas à medida
Do abismo que se encerra
Labirinticamente dentro de todos nós.
Herdamos o fio de Ariadne.
Não descemos os mesmos degraus
Que se alojam discretamente
Nas ruínas das nossas almas.
Colocamos novas pedras na Torre de Babel.
Não apagamos a lua da noite
Quando amamos, em segredo,
A luz do dia que nos desperta.
Procuramos sempre o momento exacto.
Não queremos mais do que a dose certa
Da vida servida a quente
Sobre o prato frio da morte como vingança.
Vivemos o amanhã no dia de hoje.
Não sabemos tudo o que queremos
Mas despimos o corpo da ignorância
Quando nos reflectimos perante as questões.
Descansamos na doce esperança.
Não temos o que queremos
Porque encetamos uma luta diária
A cada esquina do amanhecer.
Adiamos a perfeição.
Entre o real e o engano
Entre a porta e a janela
Entre a fuga e a prisão
Entre a pausa e o movimento
Somos o mesmo e múltiplo ser humano.
Não sabia qual escolher.
Cá dentro já ecoavam estas palavras.
Ontem, tomaram estas cores e estas formas.
Assim foi mais fácil, será este!
Assim foi mais fácil, será este!
Espero que gostes :)
6 comentários:
Bem...sem palavras a não ser estas que estão a ficar por aqui, boquiabertas como eu. Grande sorriso que me "deste" hoje. No meio do cinza triste...impressionante. Fabuloso mesmo.
Está LINDO! LINDO mesmo! Fiquei e volto a ficar de cada vez que admiro as telas...sem palavras! Olha para a minha cara de criança com estrelas novas nos olhos a brilharem de prazer?!
Fiquei rendida! As palavras, de facto, não chegam...e os beijos também não! :)))))))))
O sorriso é bem maior que qualquer palavra Su. Apesar disso, obrigada por todas!
um grande beijo
Olha, melhor expressão que a que encontrei ali no teu outro cantinho não há: com um sorriso que se nos oferece ficamos grandes, GiGANTES! É mesmo.
O céu ainda não estava bem azul...
Beijinhos.
Gostei mesmo muito. Excelente ideia pegar nos fios da Su e transportá-los para a tela. Parabéns, C.
Obrigada cZita :)
os fios da Su têm VIDA!
sê bem-vinda.
beijo
Passei para "tirar" apenas um pouco mais de "vida" daqui...e recolher um pouco mais de sorriso.
beijo.
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