sexta-feira, 23 de novembro de 2007

diário gráfico #4


(dois meses atrás)
eu: não suporto a dor... qualquer dor, qualquer uma é sempre esmagadora!
ele: sem dor não há ganho...

penso na minha insuportabilidade à dor
sinto-me,

e vejo-me reduzida a uma angústia de um vazio interior sem limites.

(hoje)
confronto a inexorabilidade das dores [do viver]?,
sinto,

a primeira mutação...
a clareza: - a primeira mutação não é a da carne.

e repito: A PRIMEIRA MUTAÇÃO NÃO É A DA CARNE!

mas como medi-la se não pela carne?

Acomodo-me e imagino -
ele: estás bem?
eu: no pain no gain...




[inscrição do corpo] auto antropometrias possíveis? - estudos, novembro 2007



1 comentário:

Susana Júlio disse...

O que fica como marca para além da tatuagem da alma são os restos da dor no material. O esgar.