Cecilia e António, Alentejo, 1974
Peguei numa fotografia dos meus pais.
Uma fotografia que sempre me fez lembrar a tela Cócegas do Malhoa...
talvez por isso tenha sido uma das minhas primeiras aventuras a óleo.
"Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços..."
Florbela Espanca
cópia de Cócegas de José Malhoa,
2004, óleo s/tela, 50x40cm
Olho a fotografia e sou esmagada pela manifestação de que nada é eterno. Reconcilio-me com a dor dessa evidência.
5 comentários:
É um facto, nada é eterno.
Nada é eterno a não ser quando pairamos no momento e o sabor que ele nos dá é que pode parecer durar para sempre.
As fotografias também têm esse lado: o de nos provar que podemos angustiarmo-nos assim...só de olhar para o passado.
A foto está muito bonita. Serena. Poética.
Beijos.
um amor - o deles - que durasse toda a minha vida, já me chegava para contrariar esse facto.
beijos para os dois.
Para vocês que estudam a filosofia...um bom dia! : )
Beijinhos.
Olá su,
sabes, tenho uma relação muito particular com os ‘dias mundiais’, o dia da filosofia e o dia da mulher nem te conto...por vezes, estes dias cheios de eventos e voluntarismos pontuais tomam aspectos folclóricos e acarretam alguns ‘efeitos perversos’... no outro dia é sempre um dia de outra coisa qualquer!
Beijinhos
ah e já agora, como é que se faz para estudar a filosofia? ;)
BOM DIA! :)
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